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Quando era adolescente, a estudante de direito Ana Claudia Salvo, 21 anos, resolveu procurar uma psicóloga para tratar de problemas de auto-estima. Dois meses depois de iniciar o tratamento, ela desistiu ao ouvir a sugestão: “Já que você se sente tão mais feia do que as suas amigas, que tal andar com meninas menos bonitas?”. Se houvesse o quadrinho “sem noção” na charge que abre esta reportagem, Ana com certeza escolheria essa opção para descrever sua terapeuta. “Durante a convivência com ela, em nenhum momento me senti realmente à vontade para me abrir”, conta. “Depois dessa frase entendi o motivo.”
Conseguir expor os próprios medos, inseguranças e fraquezas – enfim, compartilhar os pensamentos mais íntimos – é condição indispensável para que um processo de terapia funcione. “Um bom analista, obviamente, tem de escutar. Mas escutar significa, também, criar as condições para que a outra pessoa fale”, explica o psicanalista Nelson Coelho Júnior, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
Psicólogos e psicanalistas são especialistas nessa arte. Muitos psiquiatras também. Entender as diferenças entre esses três profissionais é o primeiro passo para quem deseja procurar algum tipo de tratamento.
fonte:http://gloss.abril.com.br/gente/conteudo/escolher-psicologo-426694.shtml
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