13/12/2021 - São Roque - SP
A instituição apostou na criação de cursos inovadores para atender um mercado em transformação
O mundo vem apresentando novas necessidades e oportunizando inovações no campo de trabalho. Com a pandemia, a área de saúde foi uma das mais impactadas por este processo. Em um cenário de hospitais lotados, falta de estrutura e insumos, também faltam profissionais qualificados para as intervenções.
Segundo relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo enfrenta uma escassez de 5,9 milhões de enfermeiros. No Brasil, uma pesquisa realizada pela Fiocruz, por iniciativa do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), revela que a proporção de enfermeiros por cada 100 mil habitantes é de 217, sendo que o ideal proposto pela OMS é de 500 para cada 100 mil habitantes.
Esses dados mostram a necessidade de profissionalização na área da saúde, não somente em enfermagem, mas em todo o eixo de profissões relacionadas ao atendimento das necessidades básicas da população.
O Agronegócio brasileiro é outro setor em franco crescimento. Segundo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), no mês de março deste ano, o setor bateu recorde de US$ 11,57 bilhões em exportações, o que significa crescimento de 28,6% em comparação com 2020. Além disso, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 4,33% no segundo trimestre de 2021 e representa uma contribuição de 24,33% no PIB do país.
Pensando em todos os setores, a Uninter lançou para o ano letivo de 2022, mais de 30 cursos de graduação e pós-graduação, estruturados para atender novos conhecimentos e demandas atuais do mercado.
“Elaboramos cursos modernos, com disciplinas pensadas no que há de mais inovador e atual para contribuir com mercado e com o desenvolvimento do nosso país”, explica Benhur Gaio, reitor da Uninter.
Confira os novos cursos disponíveis para 2022:
GRADUAÇÃO:
Engenharia Agronômica
Engenharia Ambiental
Administração Rural
Agricultura
Agronomia
Gestão da Qualidade
Paisagismo e Jardinagem
Engenharia Biomédica
Automação Industrial
Tecnologia em Gastronomia
Bacharelado em Gerontologia
Bacharelado em Psicanálise
Bacharelado Interdisciplinar em Saúde
Ciências Econômicas
Arquitetura e Urbanismo
Negócios Imobiliários
Comunicação Institucional
PÓS-GRADUAÇÃO
Arquitetura Aplicada à Saúde, Bem-Estar e Neurociências
MBA em Gestão Estratégica em UX Design
Atividade Física, Saúde e Envelhecimento Humano
Gestão, Comunicação e Marketing no Esporte
Branding e Comunicação Digital
Comunicação Política e no Setor Público
Comunicação, Cultura e Consumo
Comunicação Eleitoral e Marketing Político
Gestão de Franquias
Gestão de Mídias Sociais
MBA em Gestão de Mídias Sociais
Gestão de Turismo E Hospitalidade
Gestão Pública
Gestão e Liderança em Serviços de Saúde
Gestão Educacional e Municipal para o Desenvolvimento de Cidades Educadoras
Pedagogia Social e Espaços não Escolares
Proposta Pedagógica e Itinerários Formativos no Ensino Médio
Brasil precisa de mais estudantes no ensino superior
Com a pandemia, o ensino brasileiro passou por grandes modificações. Pré-conceitos estabelecidos sobre a educação a distância (EAD) foram rompidos e, durante quase dois anos, alunos do ensino presencial tiveram suas aulas adaptadas para o modelo remoto, quebrando a resistência a essa modalidade. Contudo, o ensino superior no país vem se transformando desde o fim dos anos de 1990, quando os cursos EAD se tornaram mais populares democratizando o acesso aos estudantes.
No entanto, a inserção ao ensino superior no Brasil continua longe do que poderia ser considerado ideal. De acordo com dados do Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, em 2019, apenas 20% da população entre 25 e 34 anos possuía um diploma de nível superior no país. O mesmo estudo ainda aponta que, 40% dos ingressantes em universidades pertenciam aos 20% da população com maior poder econômico.
Para Gaio, o crescimento econômico de um país se baseia na profissionalização das pessoas em diferentes áreas. “O Brasil possui hoje, cerca de 1,5 milhão de jovens entre 15 e 17 anos fora dos bancos escolares. Muitos já estão no mercado de trabalho, porém, sem qualificação adequada. Esses mesmos jovens adiarão sua entrada no ensino superior, ou nem chegarão a alcançá-lo, deixando de contribuir com mão de obra especializada e, consequentemente, com o desenvolvimento do país”, explica Gaio.
O reitor ainda destaca a importância da qualificação como caminho para melhora da qualidade de vida. “As pessoas mais afetadas pelo desemprego são aquelas que não tem uma formação. Quem tem o ensino superior sofre menos com demissões e possuem uma renda mensal mais equilibrada. Estudos no Brasil apontam que, uma pessoa com ensino médio ganha R$ 1.800 mensais. Já para quem tem curso superior, a média de salário é de R$ 4.000, ou seja, 122% a mais”, conclui o reitor.
Ensino superior pós-pandemia
Dados do relatório do Observatório da Educação Superior realizado pela Educa Insights em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), divulgado em novembro, aponta que 63% dos jovens entrevistados têm a intenção de ingressar no ensino superior no primeiro semestre de 2022. Este índice é maior que o de novembro do ano passado, durante o auge da pandemia de Covid-19, quando apenas 38% dos estudantes planejavam entrar na faculdade.
“Isso demostra que os estudantes estão mais confiantes, visto que muitos já foram vacinados e a pandemia mostra indícios de retração no Brasil. Além disso, revela maior conscientização entre os jovens sobre a importância do ensino superior em suas vidas”, comenta Gaio.
Mais informações: www.uninter.com / 0800 702 0500
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