16/2/2016 - São Roque - SP

Moradores do CDHU trabalham para transformar prédios em condomínio

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Mairinqueí

Na ultima quarta-feira, dia 3 de fevereiro, a agente habitacional Michele Lucena que trabalha na Secretaria Municipal de Assistência Social, e o Técnico Social Marco Faria, do Consórcio Organon, empresa terceirizada pela CDHU para serviços técnicos de organização social e condominial, realizaram uma reunião junto aos moradores e representante de cada bloco do Conjunto Habitacional Mairinque “C”.

A reunião teve o intuito de orientar aos moradores sobre a atividade condominial e de organização social promovida pela CDHU. O objetivo é aperfeiçoar as formas de convivência e buscar alternativas que promovam uma melhor qualidade de vida aos moradores desse centro habitacional.

A CDHU, através da Organon, com o apoio da agente habitacional Michele Lucena, tem programada uma série de reuniões com os moradores para orientá-los na transformação do conjunto habitacional em condomínio. Os moradores entendem que essa mudança traria melhorias na privacidade, segurança, espaço para crianças e padrão.

Michele Lucena explica que a ideia da implantação do condomínio ainda está amadurecendo na cabeça dos moradores. “Promovemos apenas um encontro, essa foi a primeira reunião e vamos realizar muitas outras, afinal as pessoas precisam saber as vantagens dessa iniciativa que, certamente, terá um pequeno custo com a implantação da portaria e de outros equipamentos de segurança”, esclarece Michele.

Para isso estão sendo providenciados os tramites necessários para a constituição jurídica condominial (registros de atas, regimento interno, CNPJ e etc.) e a eleição do Corpo Diretivo, como regulamenta a lei federal 4591/64 e o Novo Código Civil de 2003, (artigos 1331 e 1358).

Dona Irene Machado Figueiredo reside na CDHU há mais de um ano e entende que alguma coisa precisa ser feita para melhorar a qualidade de vida no local. “Aqui a lei do silêncio não é respeitada e a rotatividade de moradores é muito grande. Se tivesse uma portaria com certeza teríamos mais segurança, mais sossego e as pessoas iriam gostar de morar aqui”, argumenta.

Com o mesmo raciocínio, o aposentado Francisco Batista concorda que a implantação do condomínio traria benefícios a todos. “Mas existem outros problemas, como a regularização dos imóveis. Isso aumenta o entra e sai de pessoas e tudo fica muito complicado”, reclama.