8/5/2014 - São Roque - SP
da assessoria de imprensa
O crescimento recente de escolas com propostas inclusivas é um fato de suma relevância para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária, que saiba lidar melhor com as diversidades. Mas, para que a escola moderna possa desempenhar eficazmente este importante papel, há necessidade de estar bem capacitada para oferecer uma educação diferenciada.
O aprimoramento profissional de diretores, coordenadores, professores e demais colaboradores é fundamental para lidar com o ingresso de alunos especiais.
Segundo Quinet (2006), “uma escola inclusiva é um escola que se prepara a priori, para receber as diversidades das crianças, nas mais variadas circunstâncias; e isso requer uma educação especial.”
Neste contexto, dando prosseguimento à programação de capacitação profissional de sua equipe, o Colégio CB realizou, recentemente, uma palestra sobre Autismo e suas Intervenções, ministrada pela Psicóloga Clínica Aline de Almeida Lopes Nunes, especialista em Neuropsicologia Clínica.
De acordo com ela, o autismo é descrito como uma disfunção global do desenvolvimento, que afeta a capacidade de comunicação, socialização e comportamento.
Para as crianças, com menos idade, a prioridade do tratamento é o desenvolvimento da fala, da interação social, educação especial e suporte familiar. Para os adolescentes, o foco maior é o desenvolvimento de habilidades sociais e profissionais, bem como sexualidade saudável, visando facilitar e garantir à adaptação necessária.
Aline ressaltou que a entrada de uma criança autista em uma classe regular representa a tentativa de sua integração a um grupo que se caracteriza pelo que a sociedade considera “padrão”.
O objetivo primário de uma escola deve ser o aprendizado de coisas simples do dia a dia, tendo que tornar a criança mais independente e autônoma, para posteriormente incluir outros conteúdos.
Devem ser desenvolvidas atividades que estimulem a área motora. Cabe ao professor questionar e oferecer subsídios para que o aluno consiga realizar as atividades propostas. Este deve compreender a criança, oferecendo-lhe as maiores possibilidades de se desenvolver e encontrar a si mesma. A missão de educar uma criança não é moldá-la no seu comportamento a uma imagem predeterminada, mas de ajudá-la, guiando-a no seu desenvolvimento.
As adaptações curriculares não se constroem de uma vez. Elas devem priorizar as áreas nas quais a criança apresenta maiores possibilidades.
Estando devidamente preparada a escola poderá alcançar sucesso no seu processo inclusivo. Já existem vários casos, em que crianças autistas, matriculadas em escola normal, tiveram melhor desenvolvimento de habilidades sociais do que em escolas especiais.
Com essas ações, o Colégio CB dá mais um passo a diante na oferta de melhores condições aos seus alunos que necessitem de atenção especial, contribuindo para o seu adequado desenvolvimento, com excelente nível de aprendizagem e integração social, constituindo-se num exemplo de escola a ser seguido.