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30/10/2017 - São Roque - SP

Dia da Professora!




da assessoria de imprensa 

Comemora-se neste domingo o dia da professora. É possível destacar, como um símbolo deste dia, a professora Heley Abreu que sacrificou sua vida para salvar a de seus alunos (as) numa creche na pequena cidade de Janaúba, no Norte de Minas Gerais.  Há milhões de professoras no Brasil que apresentam essa mesma abnegação no dia-a-dia. Por isso, a carreira de magistério no Brasil deveria ser uma carreira de prestígio.

A professora Heley Abreu proporcionou a várias famílias de Janaúba um dia das crianças mais feliz quando decidiu sacrificar sua vida para salvar às das crianças. Numa creche que havia sido incendiada, lançou-se sob a fumaça sufocante e pela janela retirou essas crianças que se encontravam em perigo de morte e, ainda, lutou contra o atroz incendiário. Sim, essa professora é uma heroína e merece ser lembrada como um símbolo de coragem e abnegação da profissão de professora.

Neste país muitas professoras se lançam diariamente contra “fumaças sufocantes” para salvar vidas. Fumaças essas representadas pelas jornadas duplas que levam entre os afazeres domésticos no lar e o trabalho, pela precarização do ambiente de trabalho, tal qual a falta de estrutura evidenciada no exemplo da creche sem extintor de incêndio, pela baixíssima remuneração no magistério, pela desigualdade salarial no mercado de trabalho, pela violência doméstica contra as mulheres, contra as professoras e contra a sociedade feminina em geral. Contudo, não desistem nunca de seus alunos. Vão até às últimas consequências para fazerem com que seus alunos permaneçam vivos e sejam felizes. A despeito de todo desprestígio da carreira de magistério, lideram e ensinam de forma coerente, pelo exemplo.

Governos deveriam garantir que as abnegadas professoras do dia-a-dia fossem tratadas com dignidade, a fim de atrair cada vez mais pessoas que pudessem concretizar o objetivo de escolher o magistério como a carreira de uma vida inteira.  A sociedade deveria exigir mais respeito por parte de governantes para com as profissionais da educação, proporcionando condições de trabalho adequadas, aumentando o piso salarial da categoria a valores próximos da decência, tal qual valores salariais de políticos brasileiros, confiando mais nas professoras, de tal sorte que não exista controle das escolas nas mãos de políticos sem experiência no setor, na vã ilusão de que um gerenciamento de estilo político vá levar a eficiência ou a eficácia.

Enfim, Heley Abreu ficará eternamente em nossa memória como símbolo de professora que, mesmo no anonimato, estava sempre pronta para ser uma heroína. Essa característica de heroísmo pode ser considerada intrínseca da profissão de magistério atualmente no Brasil e é evidenciada diariamente por milhões de outras profissionais da educação. Portanto, os governantes deveriam se espelhar em modelos explícitos pelo mundo, tal qual Finlândia, Alemanha e Suíça, onde a valorização da carreira de professora foi o grande diferencial para alcançar uma educação pública de qualidade.



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